segunda-feira, 31 de maio de 2010

Soube agora.


Soube agora, agora mesmo, que uma amiga da Sérvia vem-me visitar em Agosto!

Foi ela que me recebeu (a minha e à Ivana) quando fomos a Belgrado em Junho de 2008. Foi excelente, fui super bem-recebida, conheci a Belgrado dos jovens e dos estudantes (que, tal como os portugueses, gostam de passar a tarde na esplanada e de sair da discoteca às 8h) e não dos turistas.

Amei Belgrado e surpreendi-me com as semelhanças que tem com Lisboa. Nos ritmos, nas ruas, nas pessoas. Tudo tão inesperadamente idêntico. Venerei cada conversa que tive com os estudantes sérvios que conheci. A Dragana (e a sua esforçada postura para parecer não-balcânica mas sim, ocidental) cativou-me. E agora, é com um enorme prazer que a vou receber em Lisboa. Can´t wait!

(Fotografia de uma das nossas noites loucas a quatro. Não me posso esquecer de lhe pedir para me trazer um volume de cigarros sérvios!)

Casamento rima com Erasmus

Soube hoje que um casal meu amigo de Erasmus (a Bea da Alemanha e o Nicolas da Bélgica) estao a viver juntos na Escócia e casaram! Fiquei tão feliz.

Há dois anos, quando vivi na Eslovénia, em pouco tempo fiquei rodeada de casais. O "amor" andava no ar. Passados 2 meses da chegada já as meninas mais próximas de mim estavam in love. E em toda a comunidade internacional Erasmus, que éramos perto de 300, formaram-se dezenas de pares apaixonados: uns mais sérios, outros nem tanto. Aqui não entram os momentos mais fugazes, claro, que ainda é o que acontece à grande maioria. Compromissos não rima com Erasmus - pelo menos para mim - mas parece que isso não impediu que o Amor acontecesse para alguns.

Não sei o que é feito da maioria desses casais mas creio que todos duraram muito pouco tempo depois das viagens de regresso a casa. A polaca com o francês. Os dois franceses. A portuguesa com o alemão. A belga e o rapaz da Católica. Os dois portugueses. O espanhol e a polaca. O turco e a checa. Enfim, havia para todos os gostos e culturas.

Mas a Bea e o Nicolas era diferentes.
Por alguma razão sempre acreditei que eles conseguissem manter-se juntos.
Havia uma estabilidade e não uma procura sedenta e despreocupada de companhia à noite, depois das festas. Havia proximidade cultural, muito respeito, e planos para o "depois de...". Havia, principalmente, vontade de continuar - algo que, provavelmente, não era sequer considerado pelos outros casais.

O que acontecia é que, enquanto a maioria andava na boa vida e trocava de par de tempos a tempos, havia alguns que, por vergonha de se sentirem livres ou falta de personalidade, assumiam uma relação que sabiam que não ia levar a nada. O objectivo era o mesmo- apenas ter companhia à noite. A definição perante o resto da sociedade é que era diferente. Só mudava a embalagem. Apenas. O conteúdo efémero era exactamente o mesmo. Mas com a Bea e Nicolas era diferente.

Estava diariamente com a Bea e lembro-me das histórias e dos receios habituais de quem se está a apaixonar, sente que o outro também está, mas ainda é tudo muito estranho. Lembro-me de quando eles começaram, da primeira vez que discutiram, e gostava imenso de ter estado presente no seu casamento.

Porque parece que ainda há finais felizes.


(Ela estava linda, linda. Já o é. Mas estava ainda mais. Saudade.)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

1 milhão e meio de mortos.


Ontem chorei a ouvir rádio. Mesmo.
Os bons trabalhos da TSF não precisam de imagens.
Os sons são suficientemente emotivos para nos fazer sentir e ver tudo a acontecer.
Ali, ao nosso lado.

É essa a magia da rádio.

O tema é cruel. Mas por entre os sons que pesam na História há risos e momentos caricatos.
Uma turma de 12º ano de Valpaços desenvolveu um projecto sobre o Holocausto que terminou numa viagem à Polónia com visita aos campos de concentração de Auschwitz - Birkenau.

Opiniões e sentimentos de miúdos que tiveram a oportunidade de conhecer um dos locais mais negros da história da humanidade. Frase feita?

Quem já lá esteve sabe que o é.
Deve ter sentido o mesmo que eu.
E o mesmo que estes miúdos sentiram.
É pesado. Triste. Dói.
Único e indescritível.
Considero uma "honra" a oportunidade de ter lá estado.

Um local que ABSOLUTAMENTE deveria ser visitado por todos.
Para que não seja esquecido.

"Pretérito mais que Presente"
Um trabalho de Joana Sousa Dias com sonoplastia de Herlander Rui.

Um bem-haja por este trabalho. Obrigada*
Para ouvir sem pressas, baixinho e com tempo.
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Eis o meu relato pessoal (que estava no meu velho blog), escrito em Junho de 2008, quando visitei Cracóvia e Auschwitz, numa viagem de 9 estudantes Erasmus.
Não atentem ao registo.

Auschwtiz - Birkenau

Na manhã seguinte o destino estava programado: visitar o local mais, como direi, respeitável da história do século XX. À chegada, optámos por ter uma guia para o nosso grupo. Óptimo! Para além de mais barato, a personalização da visita seria positiva... Facto é, que assim não o foi, por razões que só historicamente podem ser entendidas.

Tudo aconteceu há pouco tempo. Muito pouco tempo...

Assim que conhecemos a pessoa que durante mais de duas horas nos ia mostrar aquele sítio, a primeira questão que nos colocou foi sobre a nossa nacionalidade. Gelou a partir do momento em que percebeu que havia um alemão no grupo. Já me tinham avisado disso mas nunca pensei que assim fosse. As visitas guiadas ao campo de concentração de Auschwitz- Birkenau são direccionadas consoante o grupo. Se são só polacos é uma coisa, se é internacional é outra, se há um alemão no grupo, o discurso é alterado. Facto é que a partir desse momento a guia entrou em “modo” automático. Mais valia ter alugado um guia áudio ou mesmo singirmo-nos às placas informativas que preenchem o local. Durante toda a visita a mulher nunca se mostrou confortável, à vontade, afável ou simpática. A frieza preencheu-lhe os olhar.

Mais certeza tive disto quando cheguei a Ljubljana e, de imediato, a Emilia e a Joanna (polacas) me enchem de perguntas sobre a nossa viagem e, em particular, sobre a visita aos campos de concentração.

“Então, e o que é que achaste dos filmes?”

“Quais filmes?” digo eu.

“Aqueles filmes que mostram sempre no início ou no fim. Filmados lá dentro, na altura...”

“Ah, não vimos...”

“A sério? É a parte pior, é super chocante. Muita gente saí de lá a chorar... Se calhar não vos mostraram por causa do Stefan.”

Sim, parece que a visita foi tendenciosa e parcial.

À parte desta situação o que posso dizer sobre Auschwitz-Birkenau é tudo o que se imagina.

"O trabalho liberta", diz à entrada. É desértico, seco, silêncioso, enorme, plano...

As casas, que mais parecem estufas, estão correctamente alinhadas entre largos corredores. As torres de vigia. A linha do comboio.As várias vedações de arame farpado que, sabemos, na altura, era electrificado.Os microfones nos postes.

As camas. Melhor, as placas de madeira com menos de 2 metros quadrados onde dormiam 5 pessoas. O memorial que tomou lugar ao crematório.Solene. Real.

Dentro de alguns blocos de "estufas" são mostradas fotografias, histórias, caras e objectos pessoais das vítimas. Uma vitrine de malas. Outra de óculos. Outra de sapatos. Outra de cabelo. Sim, literalmente uma montanha de cabelo que depois seria usado para fazer tapetes... Vêem-se as tranças e os laços ainda.

Números que arrepiam. Impossível não sentir tudo aquilo. Impossível haver um momento de riso. A crueldade de 1 milhão e meio de mortos fala mais alto. Ecoa em todas as esquinas. Um monumento vivo. Um local de culto. Para que nunca se esqueça o que alí aconteceu.

(fotografias e Cracóvia aqui, no post original)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Inspiração.


M.I.A - que tem desiludido o mundo (e eu) com o seu novo single - no topo do edifício Ohm em Nova Iorque.
Fotografia de Ryan McGinley para o New York Times.
(leia o artigo)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Culpa.

Há pouco, antes de chegar a casa, passei de novo pela D. Natália. Não parei. Ela vinha embalada, eu também e hoje o tempo que me falta não me deixou parar. Acredito que ela esteja bem, embora tivesse pensado duas vezes. Um bem-haja à sua coragem e vivacidade.

Amanhã é dia de reflectir, ponderar e definir novas metas.
Diárias até.
Explicarei adiante.
Agora a minha cama grita por companhia.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Opinião



É grande, é colorida e ninguém há-de ter igual porque são pouquíssimas.
Também é cara. Vá, não muito baratinha como o que compro normalmente.
Vale a pena?

Quanto dariam por ela? Assim, sem restrições...
Estou apenas a tentar-me controlar, que isto das compras online estraga qualquer pessoa.

Gosto


Lembro-me com um sorriso do tempo em que o S. Pedro não era bipolar...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

WALL.E

Adoro-o.

Porque é, provavelmente, o filme mais épico que a Disney fez nos últimos anos.
E porque me faz rir.

Quem não viu, não faça essa cara. Vale mesmo a pena.

(estes são apenas mini-clips da personagem que não aparecem no filme mas que são um mimo)



quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não tenho vida nem feitio para estar doente.

Mas, de amigdalite passa a dor de ouvidos e agora já parece que é o sizo a querer saltar fora e ser a razão de todas as dores? Que se passa com o lado direito da minha cara? Bah.
Antibiótico e dose de cavalo anti-dores. Não vejo grandes resultados.
Só sei que não gostei de ficar um dia em casa (claro, sem nada para fazer e sem poder aproveitar os 28º que faziam lá fora) e vim trabalhar hoje nestas condições - mas não estou claramente a ser produtiva.

Resta-me a lembrança do médico que me atendeu que para além de giro, era bem simpático e pouco mais velho que eu.

terça-feira, 18 de maio de 2010


Porque se O Balão de Ar Quente é colorido é porque quer que o Mundo também o seja.

Um bem haja à promulgação da lei que permite o casamento homossexual.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Das duas uma.

Ora ora... bom dia!
Só mesmo estes dois fantásticos comentários para animar o meu 1º dia de amidgalite do ano.
(ver no post Estranheza)

Caro sr. ilustre leitor anónimo,

folgo muito em ver que gosta de expressar a sua opinião e que se sente livre para o fazer.
Ainda bem. É bom sinal.

Folgo ainda mais em confirmar que das duas hipóteses que me vêm à mente uma se deve confirmar: ou o ilustre sr. leitor, que sugere que eu pare de escrever poesia (oi?), é um seguidor d' a Pipoca Mais Doce - o que me agrada ao saber que tenho os mesmo leitores que ela - ou o ilustre sr. leitor é mesmo parvo, ponto final. E se calhar há gente parva no mundo que chegue e sobre para animar todos os blogs.

Posto isto, venho aqui ressalvar algumas coisas.
1. Não escrevo poesia, longe de mim fazê-lo. Quem disse ao sr. ilustre leitor anónimo que era pretensão da minha parte escrever poesia ou fazer emocionar as pedras da calçada? Poesia? Oi? É bom saber que aquele texto lhe pareceu poesia, tomo isso como um elogio, já que não era um objectivo.
2. Escrevo. E continuarei a fazê-lo. Porque gosto e porque há quem goste. E mesmo se ninguém gostasse eu continuaria a fazê-lo. Temos pena. Porque quero escrever. Porque gosto de escrever. Sem formas nem rótulos. Como eu quero. À minha maneira. Com erros, se assim o entender. A blogosfera, que eu saiba, é um mundo livre. Se não posso escrever assim no meu trabalho - onde tenho de seguir temas e abordagens definidos - escrevo assim no meu blog - e então? Que tens tu que ver com isso? Continuarei a escrever nem que seja para te dar a fantástica oportunidade de puderes comentar... Boa?

Até à próxima e um bem haja, caro ilustre leitor anónimo*

Dói-me

Continua a doer.

Agora dói-me a garganta.
Diz que tenho uma bola em vez de uma amígdala.

Resta aguardar pela febre que há de chegar. amén.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ai si un pudess bibe um kaliss di bo meludia...



Crioulo (provavelmente de S. Vicente)

Morna ki um konxé
Inda mininu na regasu
Na óra di dispidida un kré també
Uvi bo morna...

Bo seiva,
Invadi-m nha korasom sem limit
Ai si um pudess,
Bibe um kaliss di bo meludia !
Bo feitiss ta infeitisa-m
Bo prága t'amaldisua-m
Bo séka ta seka-m nha peit
Más mésmu asim ja-m kre bo morna...

(o importante não é o vídeo, é a música que nos embala)

Estranheza.

Dói-me os olhos.
Dói-me a barriga.
Dói-me o ventre.
Dói-me a cabeça.
Quase todos os dias.

Estou cansada, hoje.
Não só hoje.

Dormi mais meia-hora do que devia, sim, cheguei atrasada.
Teve de ser.

Falta-me o sol e umas 14 horas de sono.
Falta-me o mar e uma nova cor de pele.
Falta-me o tempo.
Que não vou ter.

Dói-me as palavras. Dói-me as distracções.
Dói-me a falta de espaço.
Dói-me a falta de liberdade para escrever como sempre escrevi.
Custa-me não poder virar a cabeça e ver o que se passa do outro lado da rua.
Dói-me o perfeccionismo alheio que se atravessa à minha frente.

O que faço não me completa mas não desgosto de o fazer.
Porquê sou tão insatisfeita?
Acabamos sempre por ter de nos conformar.
Porque pode não ser excelente mas também não é mau de todo.

Dias cinzentos em que estes são os pensamentos que nos abafam a luz.

Prometo que amanhã me desforro em coisas boas.
Porque eu mereço.

(saudades daquele sítio)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cromos

Vale a pena sair de casa 15 minutos mais cedo só para poder ficar no carro a ouvir a caderneta de cromos do Nuno Markl na rádio Comercial com o Pedro Ribeiro, a Vanda Miranda e o Vasco Palmeirim. Um bem-haja. Obrigada*

Deixo aqui alguns dos meus cromos pessoais (mais 90´s).

As pulseiras que comprava no quiosque com o dinheiro da senha do almoço. E depois tinha a dona mãe a zangar-se comigo porque não tinha almoçado. Lembro-de de que deixavam o pulso vermelho...

Um dos cd´s que mais rodou, rodou e riscou!

O meu, aliás, o do meu irmão era igualzinho a este! Eu chegava mais cedo da escola e enfiava-me no quarto dele a jogar sem ele saber... Jogo preferido? Jumping Jack!

Que vício! O Wally, a namorada, o velho, o cão, o osso o papiro (sabia lá eu o que era papiro na altura)...!
O chocolate que o pai trazia às vezes à noite...

Jogos sem fronteiras! Sem efeitos especiais.


Isto já foi noutra época. Mas não podia deixar de pôr as minhas Doc, que lá estão à espera de voltar a ver a luz, um dia...

A colecção está completa! E lida... O nº 1, do meu irmão, é da 1ª edição de 1983!

Tazos! Definitavamente: escola primária.

Go go Power Rangers! E as Navegantes da Lua... E o Buéréré.

O jogo do ganso! Uma pérola da TVI. Lembram-se? Era tipo jogo de tabuleiro mas em ponto grande...

Os dedos peganhentos...

Que febre foi esta? Não me recordo. Eram brindes? Compravam-se?

E os estrunfes! Em desenhos animados ou quando saíam nos ovos Kinder!

Uma benção ou um concerto?

O Papa Bento XVI está em Portugal. Que alvoroço.

Ele é estradas, ele é aeroportos, o metro, os caixotes do lixo...
Tudo muda de lugar em nome do senhor.
Ainda assim, tenho a dizer que tem sido maior o alvoroço que o real incómodo.

(Nunca vi tanto polícia em Lisboa, em todo o lado, por todas as razões. Eu diria que graduaram polícias novos só por causa disto!)

Aterrou ontem, andou de um lado para o outro e não deixou os lisboetas em paz. Ele não, coitado do senhor que até deve estar cansado de tantas viagens, tantos acenos e tanta coisa a acontecer. Mas a polícia, os seguranças, os helicópteros, as sirenes... Pfff!

Aqui, na rua onde trabalho, passou duas vezes.
Quase não conseguia sair para uma entrevista com o risco de fecharem a estrada novamente. Ainda assim, e nem sei muito bem porquê fiz isto, por volta da hora de almoço começaram a fazer-se ouvir os helicópteros que o seguem e a dezenas de motas de segurança policial... "O papa vem aí, vamos ver, vamos..." A redacção saltou das cadeiras e quase esquecemos de que estamos em fecho de edição. As janelas e as varandas ficaram cheias de gente (crente ou nem por isso) e, momentaneamente, tudo parou para ver o senhor passar.

Eu também o vi. Lá dentro do carro, vestido de branco e a sorrir. Pronto. Uau.
Eu até acho que é importante a visita do papa.
Mas... talvez não fosse preciso tanto.

Ao fim da tarde teve direito a dar missa do Terreiro do Paço (no mesmo local onde, há 500 anos, a Inquisição fazia as suas fogueiras) e, já à noite, teve também direito a uma "serenata" de um grupo de jovens crentes (mais parecia uma espécie de concerto invertido... "olé olé, viva o papa!", com excesso de palmas e de euforia dada a ocasião...). O senhor lá apareceu à janela pedindo para o deixarem de dormir (de forma simpática, claro). Realmente aquilo era uma benção ou uma festa?


Daqui a pouco vai para Fátima (de helicóptero) e depois para o Porto (também de helicóptero). Se não fossemos um Estado Laico como seria a recepção ao senhor papa?

Pensemos sobre isso. amén.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sôdade

Cabo-Verde cabe aqui dentro - Casa da Morna



Foto-Reportagem realizada em Fevereiro deste ano, para o Ateliê de Jornalismo Web, no Cenjor. Fotografia (com câmara digital compacta amadora), edição de imagem e edição de vídeo. Um de vários trabalhos de que mais me orgulho. Mais vos mostrarei atempadamente.

Obrigada*

Sobre mim é melhor não.

Parece que a chuva não trouxe bons momentos.
Pessoais.

Mas, nada melhor do que uns festejos à "tuga" para não pensar nisso.
E, apesar da dor de cabeça GIGANTE devido às buzinas e aos apitos, até valeu a pena.

(Mais que não fosse pelo rapazinho a correr nu, sim nu, entre a fila de de carros na Fontes Pereira de Melo nas Picoas!! Obrigada pelos risos caro camarada benfiquista!)

Nada neste país enche Lisboa desta maneira. Nada, mesmo.
Diz que éramos 200 mil.

S.L.Benfica - Campeão Nacional 2009/2010.





(foto de Gonçalo Lobo Pinheiro, no i)

sábado, 8 de maio de 2010


Hoje o Balão está triste porque não consegue voar.

(em vez disso vai namorar no sofá enrolada nele e numa manta)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Oi? Desculpe não percebi.

Recebi uma carta registada em casa.
Remetente: PSP

Oh la... Vamos lá ver...
Podiam ser três coisas:

1. Multa de papelinho no valor 30€ que apanhei em Janeiro de 2009 no Parque da Nações por estacionar ao lado do Casino e que nunca paguei... ok, ok, seria justo. Já levantei a carta e não era sobre isto...

2. Sanção de dois meses sem conduzir por uma multa que apanhei em Novembro de 2008, em Alcantâra por condução sob efeito de... pronto, isso. Paguei a multa uns dias depois da operação stop (em que disse ao srº polícia que ele não seria capaz de conduzir o meu carro e, realmente, no espaço de 200m deixou-o ir abaixo duas vezes, hihihi), e fui buscar a minha carta linda logo a seguir. 2 meses sem conduzir, nem vê-los! Mas o processo pode durar até dois anos. Não, também não era isto...

3. Outra multa que apanhei em Janeiro deste ano, na noite do meu aniversário, por passar um sinal amarelo/vermelho... Quem é que estava no semáforo equivalente que já estava verde quando eu passei? Os senhores polícia. Bah. 75€ já pagos. Tenho uma guia da carta que dura até ao Verão e ainda não a fui buscar. Não! A carta que recebi também não tem a nada a ver com isto...

(ena, ganda maluca, tantas?)

Ora, o que é a bela da carta então?

Mais uma multa! Novinha, fresquinha, de há sensivelmente 15 dias atrás! Oba! Que alegria.

Pois bem, diz a notificação que, às 18h35 do dia x, o meu belo carrinho estava estacionado na passadeira da rua y, ao pé do metro (na zona onde todos os dias deixo o carro). Ah! Ai estava? Mas, mas... não estava nada no meu carro. E... e... sei qual é a passadeira à qual eles se estão a referir e nunca lá deixei o carro!! Mas? Como é que é isto? Eles dizem eu estava lá. Não me multaram presencialmente e agora chega-me uma carta a casa, sem mais nem menos? Ai, ai ai... O valor é o mesmo de sempre, 30€. Vale a pena chatear-me por isto?

Que boa maneira de começar uma sexta-feira cinzenta como esta...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Carteirista? Não... "Gravadorista"!

Mas, mas... está tudo consigo?
A sério?

Sabe que tem o direito de não responder, não sabe?
E sabe que existem coisas como o off the record, por exemplo...?
E, e... Não se lembrou, assim por acaso que, bem, digamos que,
estava uma câmara à sua frente!?

"Violência psicológica insuportável"?
Já dizia a minha querida avozinha que quem não deve, não teme.
Ah! E dizia também que roubar é feio...

O senhor acreditava mesmo que a entrevista acabava assim, consigo a sair da sala de gravadores no bolso e pronto? Olhe que os gravadores até são caros...

Por favor, deixem-nos trabalhar.



(O deputado do PS Ricardo Rodrigues não estava a gostar das perguntas feitas pelos jornalistas da SÁBADO numa entrevista concedida por si na biblioteca da Assembleia da República - sim, está bem, eles até podiam estar a esticar a corda mas... - o senhor, de repente, levantou-se e saiu. Pura e simplesmente saiu com os gravadores no bolso. Ele há coisas...)

Minha.


Triimm, triimm.
(som da campainha a dizer que a encomenda chegou)

Amanhã por esta hora já a terei comigo.
Acho que nos vamos dar muito bem.

Mala original, edição limitada de Dress-a-Day!
Obrigada*

(no site só estão os vestidos, edições muito limitadas, para saber as novidades e tentar apanhar uma mala, o melhor é adicionar também no Facebook)

Duro.

"O sofrimento não pode fazer parte das nossas tradições."

Anúncio censurado.

Por onde vai andar o senhor Papa.

Mais uma excelente infografia do jornal i.
Para sabermos se vamos poder andar em Lisboa nos dias 11 e 12 de Maio.

Porque não pensaram no Parque da Bela Vista ou no Passeio Marítimo de Algés para fazer a missa?
Porquê Terreiro do Paço? Oh céus.

(Sim, porque nem todos temos tolerância de ponto... Como será o Papa Móvel? Tipo carrinho de golf?)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

The one and only


Não vale a pena. Eu gosto dela.
(Ensaio fotográfico para a Interview. NY, Fevereiro de 2010.)

Tão bom.


É por estas e por outras que o Sr. das Solas Vermelhas é um génio. Tanto desenha uns pumps de verniz como isto. Lindos*

Pai, o que é o cérebro?


terça-feira, 4 de maio de 2010

A culpa é sua, sim.


Metro de Lisboa
Marquês de Pombal

Ontem, segunda-feira, 18h23.
Cheio.

Entrei e, não gosto admito, mas tive de me sentar naqueles bancos de três lugares.
No do meio. Fui das ultimas a conseguir. Normal. Hora de ponta.
Mas prefiro do que ir em pé 20 minutos ao fim do dia.
Ficamos apertados, sim, pois, mas tem de ser.

Do meu lado direito, um pomposa senhora de pernas elegantemente cruzadas, cabelo emproado e ares de Avenida de Roma.
Ao sentar-me, a ilustre ficou muito incomodada, tentou afastar-se e bateu com a cabeça naquele ferrinho que está de lado para quem vai em pé se agarrar.

Contive-me para não rir.
Pobre senhora.
Devia ser a 3ª vez que andava de metro na vida.

"Chegue-se para lá, está-me a apertar!", ordenou.
"Oh desculpe, mas não consigo..."
O terceiro elemento do banco, uma outra senhora, encostou-se mais um pouco para dar espaço e começou-se a rir...
"Está a ocupar o meu lugar, a menina!", já nervosa.
"Não estou, mas também não posso fazer nada, a culpa não é minha..."
"A culpa é sua, sim, claro! Você é que se sentou aqui!"


(Quem sabe não fui eu que desenhei os bancos do metro. Ainda bem que há pessoas cujos os problemas são ficar um pouquinho apertada no metro em hora de ponta. Um bem-haja minha senhora.)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Lacrima

Porque me arrependo eternamente de nunca ter estado aqui.
Porque agora já não faria sentido.
Porque senti a vida académica e fui muito feliz.
Porque a senti de uma forma que a maioria (lisboeta) não entende.
Estudei num local único.
Uma instituição que é referência na vida académica da capital.
Sem desacatos, sem vergonhas.
Uma honra. Obrigada*

Dois destinos opostos.


Nova Iorque
A mais fascinante cidade do mundo.
Tanto por onde me perder.
Tanto por onde me surpreender.
Agora, porque depois talvez já não faça sentido.

Cabo-Verde
Esse pequeno arquipélago perdido no atlântico.
País em vias de desenvolvimento.
Verão 365 dias por ano. Boa música, boa comida e boa gente.
Com tanto (de humano) por onde aprender.
Tanto por conhecer. Tanto por onde me fascinar.
Agora, porque agora há alguém com quem faz sentido ir.

Vou aos dois. Este ano. Com a mesma vontade.
Porque quero. Quero muito
Porque sim.
Prometido.

Novidades


Bebé a caminho na família!
Modo: tia babada.
Ponto de situação: 13 semanas, 6,8 cm´s.

=)

Hoje

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Um bem-haja*

Usem protector solar.

Este é um post de inspiração.
Um balão com todas as cores do mundo.

O vídeo que vos mostro é um dos mais vistos de sempre.
Não é um anúncio, não é um clip, não é uma canção nem é um poema.
É tudo junto.
Muitos devem conhecer este vídeo mas conto-vos agora a verdadeira história daqueles que são, provavelmente, os sete minutos mais inspiradores de todos os tempos.
Inculturais. Intemporais.

O texto foi escrito em 1997 pela jornalista Mary Schmich e lido numa cerimónia de «benção das fitas» (ou formatura) nos Estados Unidos da América.
Foi depois publicada, em Julho, no Chicago Tribune com o título original de “Advice, like youth, probably just wasted on the young” (Conselhos - que tal como a juventude, provavelmente serão desperdiçados pelos jovens).

Em 1999, o realizador australiano Baz Lurmann («Romeu e Julieta», «Moulin Rouge», «Australia») pediu ao seu amigo actor Lee Perry para declamar o texto e construiu uma música com fundo de um dos temas da banda sonora de «Romeu e Julieta»: «Everybody´s Free (to feel good)» de Rozalla.

Anos mais tarde, já no séc.XXI, a agência publicitária DDB - Doyle Dane Bernbach - fez a edição do vídeo, mais tarde legendado em português pela agência parceira no Brasil, a DM9 DDB.

Único. Puro. Intemporal. Genial.
Uma inspiração.

(Sorriam, liguem o som e ponham em widescreen.)



Obrigada*

Gosto.


Gosto de “estórias”. Não gosto de palavras caras.
Gosto de livros. Não gosto de folhetos (no carro).
Gosto de pessoas. Gosto de animais.
Gosto de mim. Gosto de ti. Gosto de toda a gente.
Gosto da multidão.

Não gosto do vento.
Mentira, gosto do vento quando lhe sinto a falta.
Não gosto da chuva.
Mentira, gosto da chuva quando posso usar o meu
chapéu cor-de-rosa sem o estragar.

Gosto do frio em dias de céu azul.
Gosto de luvas. Gosto do Natal.
Não gosto de ter de usar ventoinhas.
Não gosto de ar-condicionado.


Gosto de almofadas. Gosto de postais.
Gosto de fotografias sem cor.
Gosto de comboios. Gosto de estar à janela.
Gosto de conduzir.

Gosto de vinho do Porto.Gosto dos croissants do Careca.
Não gosto de bacalhau.

Gosto de casacos. Gosto de sapatos.
Gosto de malas. De leopardo.
Gosto de preto. Gosto do mar. Gosto de metereologia.

Gosto (muito) de Lisboa.

Não gosto de ter de correr para apanhar o metro.
Mas gosto quando consigo.
Não gosto daquela rua íngreme que subo para ir trabalhar.
Mas gosto do café (cheio) que bebo a meio da subida.

Não gosto de acordar à pressa. Gosto da luz que entra pela janela.

Gosto de música do mundo. Gosto de viajar.
Gosto de pessoas humildes.

Gosto quando o telefone toca.
Gosto de sorrir.
Gosto quando se lembram de mim.
Gosto ainda mais quando eu me lembro de mim.
Aqui. Assim. Agora.

sábado, 1 de maio de 2010

Frases


"Cada panela tem a sua tampa."

Às vezes outras tampas também servem. Mas o importante é encontrar a tampa verdadeira. Porque cada panela tem a sua tampa. Tal como cada mulher tem o seu homem.
Embora, por vezes, outras "tampas" também nos sirvam.

(por I.C., uma das meninas)