Ter mais tempo livre não significa ter mais tempo para fazer tudo que se tem de fazer. E, a um ritmo menos acelerado, parece que tudo demora mais tempo a fluir. É terrível não ter horários. Dou-me mal com tempo a mais. E acho que sempre fui assim. Sempre fui aquela que entrega os trabalhos da faculdade às 23h59 da data final ou que deixa pequenas tarefas alongarem-se meses a fio. Funciono à pressão. Trabalho bem sob pressão. E é isso que se passa. Tenho tempo. Demasiado tempo e, ainda assim, muitas coisas para fazer.
Daí hoje me ter decidido a pôr por escrito tudo o que tenho para fazer nas próximas duas semanas. Tudo mesmo. Do escrever um artigo que está pendente até ao ter de ir lavar o carro, levantar análises, marcar consultas, levantar roupa na costureira, etc, etc, etc... Isto no meio de querer guardar 1 dia desta semana para ir à praia sem pressas, estruturar e começar a trabalhar no trabalho final da pós-graduação, de ter de ir a Milfontes buscar familiares e de, na sexta-feira, começar a trabalhar em part time numa loja do Dolce Vita...
Enquanto isso os olhos continuam bem abertos a oportunidades de trabalho na minha área e as mãos preparadíssimas para distribuir CV's e cartas de recomendação por essas redacções fora num verdadeiro bombardeamento de candidaturas espontâneas...
Coisas boas das últimas semanas? Muito shopping e muitos saldos. (Uns calções da H&M em cetim estilo-saia calção em azul e laranja avermelhado, um blazer verde turquesa da Blanco, uma clutch de rafia em rosa, preto e bege da Primark e a t-shirt da Mango Prada inspired são os meus novos amores). Para além de compras tive direito a costa alentejana alguns dias, passeios, praia, sol, amigos, cafés, arraiais, festas e chegadas a casa às 8h da manhã seguinte. Também mereço. Sem que isto seja uma desculpa. Mereço mesmo.
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